O Ministério de Minas e Energia aprovou a contratação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, da Diamante Energia, cujo sócio é sobrinho de Gilberto Kassab. O contrato, obrigatório por lei desde 2022, prevê receita anual de R$ 1,89 bilhão até 2040, com preço 62% acima da média.
Documentos indicam participação ativa da empresa nas negociações, com 17 de 30 sugestões aceitas, elevando o valor final. O MME e a EPE afirmam que seguiram critérios técnicos, mas dados de custos vieram em grande parte da própria Diamante.
Ambientalistas e partidos questionam a lei no STF por violar metas climáticas. O MMA se posicionou contra, mas o MME defende que o preço reflete custos regionais do carvão e passou por consultas públicas.