A Câmara Municipal de Grossos, presidida por Dauster, realizou nesta terça-feira (19) uma audiência pública para discutir a crise no abastecimento de água que atinge a cidade. O gerente regional da CAERN, Hebert de Souza, participou da sessão, mas as respostas não convenceram.
O problema, que começou na zona rural, já atinge a área urbana. A desativação de um dos poços agravou a situação, e a tentativa de aumentar a vazão em outro sistema resultou em rompimento constante de canos.
Segundo a CAERN, o poço interditado passou por denúncia sobre a qualidade da água e análises químicas ainda estão em andamento. Há também um poço mais recente, com cerca de quatro anos, que poderia abastecer Grossos, mas o sistema não suporta a pressão e segue limitado. A empresa prometeu resolver o problema em até 15 dias.
Os vereadores cobraram da companhia um diagnóstico detalhado, o laudo oficial sobre a água e um cronograma real de ações. “Grossos não pode viver de promessas enquanto a população sofre sem água”, criticou os parlamentares.
