Álvaro Dias anda circulando na política potiguar como aquela bola velha de pelada de bairro: passa de um lado para o outro, mas ninguém quer ficar com ela. É chutado por todos os grupos, mas insiste em acreditar que é quem decide o jogo.
O ex-prefeito se acha dono do tabuleiro, árbitro da partida e técnico ao mesmo tempo. Quer dizer quem é candidato, quem é oposição e quem respira no cenário político. O detalhe? Nem mandato ele tem. Isso mesmo: sem mandato já se comporta como se fosse o “rei do RN”. Imagina se tivesse? Talvez já tivesse mandado confeccionar a faixa presidencial para desfilar no Alecrim.
O fato é que Álvaro vive em um delírio monárquico. Carrega um “rei na barriga” tão pesado que até a política potiguar anda evitando esse parto. Porque, no fim das contas, o que sobra é uma bola murcha: barulhenta, cheia de pose, mas sem jogo nenhum.