Coluna: Rodrigo Sidney
O sucessor de Fátima Bezerra, Cadu Xavier, surge como um candidato de pouca expressão e quase nenhuma popularidade. Enquanto Fátima, mesmo com altos índices de rejeição, ao menos possuía um nome consolidado no cenário político, Cadu parece ser apenas um reflexo do projeto petista, sem base sólida ou apelo junto ao eleitorado potiguar.
A falta de carisma e de trajetória conhecida tornam sua candidatura ainda mais frágil. Ao contrário do que o PT pode imaginar, o cenário não se desenha favorável. Muitos prefeitos que se comprometeram com Walter Alves já sinalizam que irão migrar para outros grupos políticos, ampliando o isolamento de Cadu Xavier.
Para os demais candidatos, a situação se mostra como um prato cheio. O vácuo de liderança dentro do grupo governista pode favorecer nomes da oposição, que já se movimentam para conquistar o eleitor insatisfeito.
O que parece claro é que Cadu Xavier inicia sua caminhada sem força política real, dependendo exclusivamente do aparato partidário para tentar alavancar sua candidatura. Mas, com uma base desarticulada e um nome desconhecido da maioria da população, o caminho para o Palácio de Despachos se apresenta cada vez mais distante.
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