Por: Rodrigo Sidney
O racismo estrutural na Europa, especialmente no âmbito esportivo, voltou a ganhar destaque após a exclusão do jogador brasileiro Vinícius Jr. de premiações importantes. Constantemente alvo de ataques racistas, o atleta do Real Madrid foi novamente alvo de preconceito, dessa vez ao não ser reconhecido com a Bola de Ouro, prêmio concedido ao melhor jogador do mundo.
A escolha suscitou críticas e questionamentos sobre os critérios utilizados, levantando a suspeita de que o racismo pode estar influenciando as decisões de entidades europeias que organizam premiações e campeonatos. O talento de Vinícius é inegável para qualquer apreciador de futebol, o que torna a sua ausência na premiação ainda mais polêmica e preocupante.
Os episódios de racismo que Vinícius enfrenta vão além das arquibancadas e refletem um problema profundo nas instituições esportivas, que, em muitos casos, falham em promover igualdade e respeito. Para os brasileiros, a situação é motivo de indignação e vergonha, pois trata-se de ver um talento nacional sendo desvalorizado de forma recorrente.
Esse caso levanta a necessidade urgente de um posicionamento firme das organizações esportivas, não só na Europa, mas em todo o mundo, na luta contra o racismo e na promoção de um ambiente justo e igualitário no esporte.