A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e 19 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram que os jogos vão continuar sem a presença de público até que haja permissão de todas as prefeituras para realização de jogos com torcedores nos estádios. E propuseram que o retorno das torcidas aos estádios brasileiros acontecerá de forma simultânea para todos os times.
A decisão foi tomada, nesta quarta-feira (8), durante uma reunião na sede da entidade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Em nota, a CBF informou que “os 19 clubes participantes do Conselho Técnico decidiram, por unanimidade, que somente haverá o retorno de público às partidas da Série A do Campeonato Brasileiro quando as autoridades públicas de todas as cidades dos clubes participantes autorizarem, garantindo a isonomia total na competição.”
Ainda segundo a entidade, haverá uma nova reunião no próximo dia 28 para deliberar sobre o tema. Até lá, a CBF e os clubes vão pleitear junto às autoridades sanitárias locais que permitam a presença de público.
Na reunião, também ficou decidido que eles ingressariam com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar derrubar a liminar concedida ao Flamengo, que permite a presença de público em três jogos da equipe, que servirão de eventos-teste.
As partidas, que tiveram a anuência da prefeitura do Rio de Janeiro, terão ocupação de 35% a 50% da capacidade total do Estádio do Maracanã.
Dessa forma, o time rubro-negro foi o único que não participou da reunião e se pronunciou negativamente sobre o encontro. Em nota oficial, afirmou que a situação é uma “questão de suma importância, tanto no relacionamento dos clubes com seus torcedores como também na sobrevivência financeira das entidades desportivas”.
Apesar da liberação das autoridades em algumas cidades do país, como Belo Horizonte, os jogos do Campeonato Brasileiro de 2021 ainda não tiveram a presença de público.
A ideia dos dirigentes, que participaram do encontro, é manter os jogos no Brasil sem a participação de torcedores até que todas as prefeituras liberem a realização dos eventos com torcida.
CNN