Image2

Bolsonaro prometeu mandato com 15 ministérios, começou com 22, e agora vai subir para 23.


Antes da eleição, Bolsonaro prometeu enxugar a estrutura e disse que governaria com no máximo 15 pastas.





Na proposta de governo registrada em 2018 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro defendeu a redução ministerial e criticou o que chamou de “loteamento do Estado”. Para o então candidato, “o país funcionará melhor com menos ministérios”.





“Um número elevado de ministérios é ineficiente, não atendendo os legítimos interesses da nação. O quadro atual deve ser visto como o resultado da forma perniciosa e corrupta de se fazer política nas últimas décadas, caracterizada pelo loteamento do Estado, o popular ‘toma lá-dá-cá’”, defendeu Bolsonaro há pouco menos de três anos





No entanto, três meses depois, em janeiro de 2019, empossou 22 ministros no Palácio do Planalto, incluindo o presidente do Banco Central, órgão até então com status de ministério.





Em junho de 2020, Bolsonaro anunciou a recriação do ministério das Comunicações, elevando o número de pastas a 23.





Com a sanção da lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central em fevereiro deste ano, o presidente Roberto Campos Netto perdeu status de ministro. Atualmente a esplanada conta com 22 ministérios.





Com a recriação do Ministério do Trabalho, o governo Bolsonaro terá oito pastas a mais do que o prometido aos eleitores em 2018.





Bolsonaro também confirmou a recriação do Ministério do Trabalho, que se chamará Ministério do Emprego e Previdência. O atual ministro da Secretaria Geral, Onyx Lorenzoni, será o titular deste novo ministério e o atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, assumirá seu lugar na Secretaria Geral.


Postagem Anterior Próxima Postagem